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domingo, 21 de fevereiro de 2016

Lagartense vs. Fluminense, o "clássico" que nunca aconteceu.

A passagem pela Série C do Campeonato Brasileiro marcou para sempre a história do Fluminense. Na internet, até hoje é comum que os torcedores rivais façam piadas com os tricolores, relembrando aquele ano de 1999. No entanto, uma das gozações mais recorrentes é baseada em um jogo obscuro, mas que jamais existiu: Lagartense 3 x 2 Fluminense, em 13 de outubro de 1999. 

O duelo tem vários ingredientes de folclore puro. A começar pelo time sergipano, escalado com jogadores de nomes bizarros – Galo Cego, Chico Manco, Tarzan, Bago Duro, Bate-Fica, Pé de Foice, Bode Branco. Para coroar, o árbitro da partida é identificado como Edílson Michael Jackson. A partida em Lagarto (SE) teria atraído apenas 250 torcedores ao Estádio Paulo Barreto. 

Mas o que é verdade nesta história? Bem, quase nada. Fundado em 1992, o Lagartense conquistou seu primeiro título do Campeonato Sergipano em 1998. Desta forma, adquiriu de fato o direito a participar da Série C do Campeonato Brasileiro do ano seguinte – onde eventualmente se encontraria com o Fluminense, rebaixado da Série B em 1998.

Acontece que o Lagartense optou por não disputar aquela Série C. Por falta de recursos financeiros, abriu mão da vaga, que ficou com o Sergipe. Os sergipanos chegaram até as quartas de final da competição, mas não cruzaram em momento algum com o Fluminense.

Mas isso não quer dizer que não houve um Lagartense x Fluminense. Houve sim, duas vezes, e justamente em 1999. Mas pela Copa do Brasil. Pela primeira fase do torneio, de fato, o Fluminense foi ao Estádio Paulo Barreto para enfrentar o rival sergipano. Mas a equipe comandada por Carlos Alberto Parreira passou longe daquela derrota citada, e venceu por 1 a 0. O gol foi marcado por Marcelinho Paulista, aos 27min do segundo tempo.

Aquela escalação cheia de nomes bizarros? Outra lenda. Embora o Lagartense contasse com jogadores com apelidos bem curiosos (caso dos atacantes Adocica e Mocambo), o técnico Zuza alinhou um time batizado de forma bastante ortodoxa. No lugar de Creolina, Zaroio e quetais, o clube sergipano apostou em jogadores como Luciano, Denílson, Marquinho, André Luís, Saulo e Carlinhos.

No jogo de volta, no Maracanã, o Flu venceu por 2 a 1 (Magno Alves e Roni marcaram, enquanto Mocambo fez o dos sergipanos) e assegurou a vaga. O time carioca foi eliminado logo na fase seguinte pelo Juventude (vitória por 3 a 1 no Rio e derrota por 6 a 0 em Caxias do Sul). O time gaúcho acabou campeão do torneio.

Por isso, quando você receber a ficha técnica do jogo Lagartense 3 x 2 Fluminense, não se preocupe. Apenas aproveite a façanha dos comandados do técnico Zé Maneiro e dê umas risadas dos gols que Zaroio, Pé de Foice e Nego Tula (nunca) marcaram.
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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

E se, o Sul do Brasil fosse finalmente declarado independente.

Desde 19 de junho de 1992, a 23 anos atrás o movimento "O Sul É o Meu País" vem tentando separar a região sul do restante do Brasil, se baseando no conceito de autodeterminação dos povos sulistas.


Pensando nisso, a equipe do Footnager resolver imaginar como seria se caso a Região Sul finalmente conseguisse tal fato. Assim como fizemos com a Região da Catalunha na Espanha. Para realizar tal fato utilizamos o jogo Football Manager 16. Então confira como ficaria o futebol no novo pais. 

O Novo Pais.
Tomando como base a organização "O Sul É o Meu País", a capital do novo pais seria Curitiba, além do pais ser o segundo a falar majoritariamente o idioma Português na América Latina. O Pais corresponde a uma área de 576.774,31 km² além de possuir 29.016.114 habitantes.

A Primeira Liga. 
No sistema de pontos corridos a Primeira divisão contem os 18 melhores clubes no antigo Campeonato Brasileiro, ou seja, aqueles que estavam na divisões mais elevadas do torneio.

Em cada turno, todos os times jogam entre si uma única vez. Os jogos do segundo turno serão realizados na mesma ordem do primeiro, apenas com o mando de campo invertido. Não há campeões por turnos, sendo declarado campeão o time que obtiver o maior número de pontos após as 36 rodadas. Os dois primeiros colocados garantem vaga na Copa Libertadores da América, os quatro melhores posteriormente garante vaga na Copa Sul-Americana e os três últimos serão rebaixados para a Segunda Liga do ano seguinte. Caso o torneio fosse realizado em 2016 os 18 participantes seriam esses aqui.

A Segunda Liga.
No sistema de pontos corridos a Segunda divisão contem os 22 melhores clubes no antigo futebol Brasileiro, ou seja, aqueles que estavam na divisões mais elevadas dos torneios Estaduais.

Em cada turno, todos os times jogam entre si uma única vez. Os jogos do segundo turno serão realizados na mesma ordem do primeiro, apenas com o mando de campo invertido. Não há campeões por turnos, sendo declarado campeão o time que obtiver o maior número de pontos após as 42 rodadas. Os três primeiros colocados garantem vaga na Primeira Liga e os quatro últimos serão rebaixados para a Terceira Liga do ano seguinte. Caso o torneio fosse realizado em 2016 os 22 participantes seriam:

A Terceira Liga. 
No sistema de grupos e depois mata mata, a terceira divisão contem todos os outros clubes do futebol sulista que não participam das divisões acima, o torneio é regionalizado até as ultimas fases, no qual os 4 melhores colocados sobem para a segunda liga.

A Copa Nacional. 
No sistema de mata a mata em jogos de ida e volta, é a competição que garante mais jogos para as equipes pequenas contra os grandes, além de premiar o campeão com um vaga na Copa Libertadores da América.

Em casa fase da Copa, novos clubes vão entrando na competição, seguindo a ordem das divisões do país. Abaixo está o esquema:

Primeira fase: Clubes que participam da Terceira Liga.     
Segunda fase: Classificados da fase anterior mais os clubes da Segunda Liga.
Terceira fase: Classificados da fase anterior mais os clubes da Primeira Liga.    

Curiosidades.
Como utilizamos o jogo Football Manager 2016 para fazer essa simulação, deu pra anotar algumas curiosidades do que poderia acontecer caso essa separação um dia acontecer. 

Primeira Liga de 2016 - Internacional(1º) Grêmio(2º) e Paraná(3º)Copa Nacional de 2016 - Operário Ferroviário (1º) e Figueirense(2º)

Primeira Liga de 2017 - Grêmio(1º) Atlético PR(2º) e Internacional(3º)
Copa Nacional de 2017 - Grêmio(1º) e Atlético PR(2º)

Primeira Liga de 2018 - Atlético PR(1º) Grêmio(2º) e Internacional(3º)
Copa Nacional de 2018 - Atlético PR(1º) e Grêmio(2º)

Copa Libertadores de 2019 - Internacional(1º) e River Plate(2º)
Primeira Liga de 2019 - Internacional(1º) Grêmio(2º) e Coritiba(3º)
Copa Nacional de 2019 - Internacional(1º) e Paraná(2º)

Primeira Liga de 2020 - Internacional(1º) Coritiba(2º) e Criciúma(3º)
Copa Nacional de 2020 - Criciúma (1º) e Grêmio(2º)
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domingo, 7 de fevereiro de 2016

As 17 promessas do mundo em 2007.

Em novembro de 2007, a tradicional revista inglesa World Soccer estampava em sua capa os 50 jovens mais promissores e talentosos do mundo. Era um exercício válido de previsão do futuro. De uns tempos para cá, essa prática é mais comum – até tendo em vista a maior atenção com as categorias de base.



Naquela edição, podíamos observar talentos do quilate dos argentinos Ángel Di María e Sergio Agüero. Do mesmo lado da turma, lá estavam o badalado nigeriano Rabul Ibrahim e o artilheiro ganês Sadick Adams.

De “novo Ronaldinho Gaúcho” ao “craque foquinha”, a publicação é recheada de grandes personagens. Como toda aposta, alguns vingaram. E muito. Outros não tiveram a mesma sorte e hoje tentam se estabelecer no futebol profissional. 

Graças a equipe do Footnager, podemos relembrar 17 nomes entre os 50 da da revista. A colocação dos jogadores vai te surpreender.


Sadick Adams – 01/01/1990 – Gana – Atacante.
Onde jogava: Ashanti (Gana)
Onde está: Barakum Chelsea (Gana)

Dotado de um chute potente, Sadick Adams deixou os brasileiros em pânico no Mundial Sub-17 de 2007. Baixinho habilidoso, era dele a incumbência de liderar o ataque ganês – chegou às semifinais do torneio. Logo após a competição, transferiu-se ao Atlético de Madrid, mas nem mesmo seus gols o seguraram na equipe B.

Quem sabe na Espanha tivesse desenvolvido seu potencial. Depois disso, ainda passou pelo Vojvodina, Étoile Sportive du Sahel e alguns clubes árabes até retornar ao seu país de origem. Busca seguir ao menos como profissional na liga local. O talento parece ter ficado escasso. 


Ismael Aissati – 16/08/1988 – Holanda – Meio-campista.
Onde jogava: PSV (Holanda)
Onde está: Terek Grozny (Rússia)

A grande esperança do futebol holandês na metade da década passada, Aissati prometia demais. Meio-campista de ótima qualidade no passe, controle de bola e excelente finalização, era dele a função de comandar o setor no PSV e na seleção holandesa. Debutou no clube com apenas 17 anos. Com a Holanda, fez parte dos onze melhores do Europeu Sub-21 de 2006, quando tinha apenas 18 anos.

Apesar do talento, não chegou a emplacar uma grande sequência. De mais jovem holandês a estrear pela Liga dos Campeões, o jogador agora se encontra estabilizado no distante Terek Grozny, da Rússia. Está elegível para jogar na seleção de Marrocos.


Alexandre Pato – 09/09/1989 – Atacante – Brasil.
Onde jogava: Milan (Itália)
Onde está: Chelsea (Inglaterra)

Em dezembro de 2006, Alexandre Pato chocou o Brasil. Em partida diante do Palmeiras, pela última rodada do Campeonato Brasileiro, marcou um gol e deu duas assistências. À época, tinha apenas 17 anos. Pouco tempo depois, consagrava-se campeão mundial pelo Colorado.

Não havia como pensar melhor começo de carreira. Logo, despertou a atenção do Milan. Porém, com o tempo, foi sucumbindo diante das lesões e outros problemas inexplicáveis. O talento ainda era visível, mas não capaz de colocá-lo no topo do futebol mundial. Atualmente, aos 26 anos, tentará recomeço com o Chelsea. Será que ainda consegue voos maiores?


Anderson – 13/04/1988 – Brasil – Meio-campista.
Onde Jogava: Manchester United (Inglaterra)
Onde está: Internacional (Brasil)

Anderson é daquelas casos inexplicáveis do futebol. Um dos maiores talentos surgidos no cenário nacional recentemente, brilhou em 2005, com apenas 17 anos. No Grêmio, foi protagonista na lendária “Batalha dos Aflitos”. Na seleção brasileira, foi um dos melhores do Sul-Americano e Mundial Sub-17. Habilidoso, técnico e decisivo. Não tinha como não ser um dos melhores do mundo. Ou tinha?

Após ótima passagem pelo Porto e início arrasador no Manchester United, Anderson caiu de produção. De um atacante habilidoso, virou um volante comum. Em 2015, depois de quase uma década na Europa, voltou ao futebol brasileiro. O clube? O eterno rival do Grêmio, Internacional. Ainda com 27 anos, busca voltar a brilhar no futebol.


Giovani dos Santos – 11/05/1989 – México – Meio-campista.
Onde jogava: Barcelona (Espanha)
Onde está: Los Angeles Galaxy (Estados Unidos)

Ao observar o espaço dado pela publicação – e também pelo “hype” à época de Barcelona – é fácil perceber que Giovani dos Santos era a grande promessa do mundo em 2007. Aos 18 anos, ainda recolhia os elogios das grandes atuações pela base do Barça. Em 2007, um ano após o seu debute (2006), Giovani era tratado com carinho para ser o sucessor de Ronaldinho Gaúcho.

Talvez abaixo somente de Messi em prestígio, a semelhança física com o craque brasileiro ajudou nas comparações exageradas. E também nas críticas. Sem uma sequência de jogos, foi vendido ao Tottenham, em 2008. Depois disso, vários empréstimos, com lampejos de craque – principalmente pela seleção mexicana.

É justamente pelo México que continua em bom nível. Em clube, chegou ao Los Angeles Galaxy no último ano, com um dos maiores salários da MLS. Por mais que não tenha sido o que prometia, Giovani fez uma carreira sólida, com lances beirando a genialidade.


Gareth Bale – 16/07/1989 – País de Galês – Atacante.
Onde jogava: Tottenham (Inglaterra)
Onde está: Real Madrid (Espanha)

Um dos grandes acertos da revista. Na época, com apenas 18 anos, Bale ainda era desconhecido do grande público. Porém, já era um dos ótimos valores do futebol britânico. Insinuante na lateral-esquerda, já demonstrava a predileção pelo ataque e os apoios pelo lado esquerdo.

O especialista da bola parada chegava ao Tottenham como grande promessa. E cumpriu. Em seis anos de clube, virou ídolo. Tornou-se o jogador mais caro do mundo, ao ser contratado pelo Real Madrid em 2013, por cerca de 100 milhões de euros. Atualmente, é titular do clube espanhol e lidera a seleção do País de Gales. Já é um dos grandes jogadores da história do país.


Sérgio Aguero – 02/06/1988 – Argentina – Atacante.
Onde jogava: Atlético de Madrid (Espanha)
Onde está: Manchester City (Inglaterra)

Em 2007, Aguero era experiente. Isso mesmo. Aos 19 anos, já era bicampeão Dub-20, pela Argentina. Além do que, já acumulava quase 50 gols, distribuídos por Atlético de Madrid e Independiente. E foi no clube argentino onde estreou aos 15 anos como profissional. Recorde em vigência até hoje.

O franzino atacante cresceu. Além de fisicamente, o futebol e a inteligência em campo fluíram. Hoje, é um dos grandes atacantes do mundo. Também ostenta mais de 120 gols pelo City. Ao lado de Messi, comanda o setor ofensivo da Argentina, por mais que não desempenhe o mesmo futebol que no clube.


Bojan Krkic – 28/08/1990 – Espanha – Atacante.
Onde jogava: Barcelona (Espanha)
Onde está: Stoke (Inglaterra)

O primeiro dos “novos Messi”, Bojan fez história na base do Barcelona. Dono de uma finalização impecável, drible rápido e técnica gigantesca, o clube espanhol estava esperando a joia ser totalmente formada.À época, com apenas 17 anos, já tinha estreado pela equipe.

Junto a Giovani dos Santos, era a esperança de um futuro vencedor. Chegou a marcar quase 1000 gols na base do Barcelona. Porém, a estrela nunca brilhou. Após sucessivos empréstimos, busca um lugar ao sol no Stoke. Camisa 10 dos ingleses, ainda demonstra qualidade apurada e técnica para ainda brilhar.


Ever Banega – 29/08/1988 – Argentina – Meio-campista.
Onde jogava: Boca Juniors (Argentina)
Onde está: Sevilla (Espanha)

Após os títulos da Libertadores e a era Riquelme, o Boca Juniors tinha em Banega a grande esperança para o meio-campo. Em 2007, com a saída de Gago para o Real Madrid, ele assumiu o posto de grande craque no meio dos tradicionais argentinos.

Campeão mundial pela seleção sub-20, chegou ao Valencia, logo depois, com status de craque. Apesar de nunca ter sido o que se esperava, tem seu espaço no mercado europeu. Muito importante no Sevilla bicampeão da Liga Europa, também tem vaga na seleção da Argentina atual.


Breno – 13/10/1989 – Brasil – Zagueiro.
Onde jogava: São Paulo (Brasil)
Onde está: São Paulo (Brasil)

Do distante Brasil, a Europa recebia notícias de um foguete. Assim podemos descrever o início de carreira de Breno. O excelente zagueiro teve em 2007 o seu auge. Com apenas 17 anos, foi vice-campeão da Copa São Paulo. Em dezembro, comemorava o título do Campeonato Brasileiro, como um dos melhores zagueiros da competição e revelação do torneio.

O Bayern de Munique não perdeu tempo. Com a contratação, esperava-se que Breno se destacasse ainda mais. Porém, a falta de adaptação à Alemanha frustrou a todos. Mais ainda: desencadeou problemas pessoais que chegaram ao ápice do zagueiro incendiar a própria casa e ser detido. Atualmente no São Paulo, busca o recomeço. E todos torcem para que volte aos bons tempos, em especial os de 2007.


Gerardo Bruna – 29/01/1991 – Argentina – Atacante.
Onde jogava: Liverpool (Inglaterra)
Onde está: Accrington Stanley (Inglaterra)

Um dos primeiros “novos Messi” da Argentina, Gerardo Bruna era a mais jovem promessa apontada pela revista World Soccer. Aos 16 anos, era a grande esperança do Liverpool – o clube inglês “buscou” o jogador no Real Madrid. A aposta era alta. E parecia certeira. Mas ele não obteve sucesso. São três gols marcados como profissional.

Canhoto, de ótima condução de bola e de grande potencial nas bolas paradas, tinha tudo para comprovar a fama. Porém, não conseguiu. Sem chances no Liverpool, rumou para o Blackpool. Mesmo ainda bem jovem à época, 20 anos, não desenvolveu o seu futebol. Atualmente, quatro anos mais velho, defende o Accrington, da quarta divisão – uma das quedas mais vertiginosas.


Ángel Di María – 14/02/1988 – Argentina – Atacante.
Onde jogava: Benfica (Portugal)
Onde está: PSG (França)

Discreto na seleção argentina campeã mundial sub-20 em 2007. Discreto no título da Liga dos Campeões em 2014 pelo Real Madrid. Di María sempre foi discreto. Porém, decisivo. E craque. Um dos grandes – e mais caros – jogadores da atualidade, ele já era peça importante no Benfica logo depois da sua chegada.

Técnico, habilidoso e rápido, é capaz de decidir partidas com poucos toques. Além de tudo, é jogador de grupo e tem muito senso de equipe. Na Argentina, tem 15 gols em 70 partidas. É um dos grandes jogadores da atual geração do futebol argentino.


Diego Buonanotte – 18/04/1988 – Argentina – Atacante.
Onde jogava: River Plate (Argentina)
Onde está: AEK (Grécia)

O baixinho era o grande produto da tradicional categoria de base do River Plate. Dono de muitos recursos e incrível habilidade, acabava com as defesas argentinas. Porém, Buonanotte não teve a sorte de encontrar o clube no seu período pleno. Foram cinco anos de altos e baixos.

Mesmo assim, foi ídolo da torcida, com 25 gols em 105 jogos. Em 2009, um acidente quase lhe custou a vida. Na Europa, teve passagem discreta pelo Málaga. Atualmente, aos 27 anos, faz ótima temporada pelo AEK, da Grécia. Ainda com a velocidade característica, é uma ameaça constante para os adversários.


Franco Di Santo – 07/04/1989 – Argentina – Atacante.
Onde jogava: Audax Italiano (Chile)
Onde está: Schalke 04 (Alemanha)

O que um jogador alto e que tinha como força o jogo aéreo poderiam lembrar Maradona? Pois é, Di Santo ganhou esse rótulo de forma surpreendente pela imprensa inglesa. Apesar dos pesares, o argentino demonstrava, aos 18 anos, maturidade incrível. Era o craque do Audax Italiano que fez ótimas campanhas no Chile.

Dono de boa finalização, velocidade acima da média e ótimo cabeceio, Di Santo parecia ser o centroavante quase perfeito. Porém, o encanto dos ingleses cessou quando chegou ao Chelsea, em 2008, e não demonstrou futebol. Apesar das poucas chances, os ingleses facilitaram a venda para o Wigan, dois anos depois. E foi lá que reencontrou os gols. Atualmente, joga pelo Schalke 04 – seu segundo clube na Alemanha.


Macauley Chrisantus – 20/08/1990 – Nigéria – Atacante.
Onde jogava: Abuja (Nigéria)
Onde está: AEK (Grécia)

Artilheiro, campeão e segundo melhor jogador do Mundial Sub-17 de 2007, Chrisantus era a esperança da Nigéria para o futuro. E para centroavante. Dono de uma força incomum e ótimo chute, despertava a atenção de vários clubes europeus. Matador nato, era dele a função de colocar a bola na rede.

O Hamburgo investiu no jogador, logo depois do Mundial Sub-17. Se no clube não vingou, foi no também alemão Karlsruher que viveu bom momento na carreira. Na Espanha, pelo Las Palmas, o auge: 20 gols em 67 partidas. Hoje, forma dupla de ataque com Buonanotte no AEK. Apesar dos gols, não chegou a integrar a seleção nigeriana principal e ser o grande centroavante deste país.


Karim Benzema – 17/12/1987 – Atacante – França.
Onde jogava: Lyon (França)
Onde está: Real Madrid (Espanha)

Benzema e a eterna discussão entre ser ótimo jogador ou craque. Atleta de técnica muito elevada, possui qualidades incomuns a muitos atacantes. Em 2007, já vivia com o rótulo de grande jogador do Lyon. E era vencedor. A fama de grande 9 corria o mundo. A semelhança com Ronaldo impressionava.

Talvez o futebol nunca tenha chegado ao próximo do atacante brasileiro, mas Benzema teve lampejos. A transferência para o Real Madrid, das mais caras da história do futebol francês, foi impactante. Há quase sete anos no clube espanhol, são mais de 300 partidas, com mais de 150 gols marcados.


Kermit Erasmus – 08/07/1990 – Atacante – África do Sul.
Onde jogava: Sundown United (África do Sul)
Onde está: Orlando Pirates (África do Sul)

Talentoso e cheio de desejos, Erasmus queria defender a África do Sul na Copa do Mundo de 2010. Não conseguiu. Aliás, sequer disputou uma competição dessas. A qualidade com a bola no pé impressionava e fez com que o Feyenoord o contratasse.

Porém, o único sucesso alcançado na Europa foi pelo Excelsior. Ao voltar para seu país de origem, firmou-se como um dos grandes atacantes dos campeonatos locais. Hoje, é ídolo do tradicional Orlando Pirates. Ainda um pouco jovem, tem chances de fazer boa história em seu país.
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sábado, 26 de dezembro de 2015

Ainda há clubes no mundo que só aceitam jogadores do "seu" país.

Athletic Bilbao
A exclusividade basca não dura desde a fundação do clube, em 1889. Chamava-se Athletic Club porque os seus fundadores eram operários e mineiros britânicos de Bilbau que se juntaram a bascos que haviam estudado e aprendido as regras do futebol em Inglaterra - Franco tentou limpar as origens britânicas do clube obrigando-o a mudar o nome para Atlético, mas a medida foi anulada quando o franquismo caiu. No início, havia jogadores ingleses e a exclusividade só entrou em prática a partir de 1912.



O conceito, que não está escrito nos estatutos do clube, tem evoluído de modo a manter um campo de recrutamento o mais abrangente possível sem trair a filosofia da coisa. Não é obrigatório que os jogadores tenham nascido nos territórios do País Basco espanhol (Biscaia, Guipúzcoa e Álava), Navarra e o País Basco francês (que teve apenas um representante no Athletic, Bixente Lizarazu, que seria campeão mundial com a seleção francesa).

Também são elegíveis jogadores que cresceram em Euskadi. Por exemplo, o defesa Fernando Amorebieta nasceu na Venezuela e é internacional venezuelano, mas pode jogar no Athletic porque os seus pais são bascos e ele cresceu na região. Há também o caso de Victor Monteiro Oliveira, que nasceu em Guimarães e que foi para o País Basco acompanhando os pais, imigrantes. 

Apesar do conceito mais lato de nacionalidade basca, a verdade é que o clube depende muito da sua formação e do recrutamento noutros clubes da região, como o Osasuna, o Alavés e até a Real Sociedad, o grande rival regional - Etxeberria, por exemplo, foi contratado com 17 anos ao clube de San Sebastián. 

E a verdade é que, mesmo estando longe do topo do futebol espanhol, o Athletic é um dos três clubes que nunca desceram da Primeira Divisão (os outros são Barcelona e Real Madrid), o quarto clube com mais títulos de campeão (oito) e o segundo que mais vezes ganhou a Taça do Rei (23, menos três do que o Barcelona e mais cinco que o Real).

Chivas Guadalajara
Como muitos clubes da América Latina, o mexicano Club Deportivo Guadalajara surgiu em 1906 por iniciativa de um imigrante europeu, neste caso belga, e adotou as cores do clube preferido do seu fundador, o Club Brugge. As primeiras equipas tinham belgas, franceses, espanhóis e mexicanos, mas, dois anos depois, tomou-se a decisão de fazer alinhar apenas jogadores do país. Em mais de cem anos de história, o Chivas, apenas com mexicanos, tornou-se no clube mais popular do país e aquele que tem mais títulos de campeão no currículo (11).

O Chivas é mais purista do que o Bilbao nas suas medidas protecionistas. Não admite jogadores naturalizados, nem mexicanos que joguem por outras seleções - como acontece com o internacional venezuelano Amorebieta. "Os jogadores mexicanos que, por nascimento, tenham a possibilidade de jogar pela seleção de outro país não entram nesta instituição", lia-se num comunicado recente do clube, depois de se ter falado que Johan Cruyff, na altura diretor desportivo do clube, queria utilizar jogadores naturalizados.

No mesmo comunicado, o Chivas, que, tal como o Bilbao, não aplica esta regra aos treinadores, acrescenta que são elegíveis aqueles que a Constituição do país define como mexicanos: os que nasçam no território, seja qual for a nacionalidade dos pais; os que nasçam no estrangeiro filhos de pais mexicanos; os que nasçam a bordo de aviões ou embarcações mexicanas. Nestes parâmetros, o Chivas pode ter, por exemplo, jogadores nascidos a norte da fronteira, nos EUA, como Miguel Ponce, nascido na Califórnia. Jorge Vergara, dono do Chivas Guadalajara, quis instituir uma política de usar jogadores com herança mexicana no Chivas USA, clube baseado em Los Angeles que alinha na Major League Soccer.

El Nacional, de Quito
O Club Deportivo El Nacional, de Quito, é o segundo clube com mais títulos de campeão no Equador (13) e também aposta, exclusivamente, em jogadores nacionais, e isto acontece desde a sua fundação, em 1960. A política protecionista do clube ficou definida por um dos seus fundadores, Hugo Enderica Torres, um general na reserva, e as origens militares continuam vivas até hoje, com a direção do clube a ser composta apenas por membros das Forças Armadas do país. Em 2011, foi proposto em assembleia geral a integração de jogadores estrangeiros no Nacional, mas os sócios votaram contra. "Temos de fortalecer os nossos escalões de formação e é essa a razão de ser do nosso clube", dizia, na altura um dirigente do Nacional.


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quinta-feira, 26 de novembro de 2015

E se, no Brasil tivesse um criterio para estrelas nos escudos?

No Brasil essas estrelas não têm um significado único. Os times as colocam nos uniformes pelos mais variados motivos. Quase sempre elas são usadas para lembrar grandes títulos conquistados como por exemplo os escudos do Corinthians, Internacional, Santos, mas também existem aquelas que marcam a data de fundação do clube e até mesmo as que prestam homenagens a atletas de outros esportes como o São Paulo e suas estrelas douradas. Para confundir ainda mais as coisas, alguns times colocam estrelas em seus uniformes num ano e no outro as retiram, sem dar maiores explicações ao torcedor. 



Essa falta de critérios que existe aqui é bem diferente do que ocorre na Itália, por exemplo. Lá, os times só podem exibir uma stella d’oro ("estrela dourada") acima dos escudos quando conquistam dez campeonatos nacionais - honra alcançada por apenas três clubes até hoje: Internazionale e Milan com uma estrela cada, e Juventus com três estrelas.

Já na Alemanha o critério é diferente após o 3º titulo, 5º titulo 10º titulo e 20º titulo são colocadas uma estrela. O Bayern de Munique é o maior campeão e possui 4 estrelas.

Mas e se no Brasil seguisse um critério parecido? Utilizando um critério parecido com o da Itália, no entanto com apenas 5 títulos pro estrela. Apenas Santos, Palmeiras, Corinthians, São Paulo e Flamengo teriam um estrela no escudo. Caso o criterio fosse o mesmo da Italia nenhum clube teria estrela.

Já seguindo o critério alemão, Santos, Palmeiras, Corinthians, São Paulo e Flamengo teriam 2 estrelas e Cruzeiro, Vasco, Fluminense e Internacional teriam apenas uma estrela.

Curiosidade Extra, nos escudos da Seleções Nacionais, as estrelas representam as conquistas da Copa do Mundo FIFA. Apenas com um diferenciado pra duas seleções, a Itália tem 4 estrelas e utiliza elas dentro do escudo ao invés do tradicional em cima dele. Já o Uruguai possui 4 estrelas referente a 2 Copa do Mundo e 2 Olimpíadas que na época da conquista foi a inspiração para a FIFA criar a competição.
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